A forma geode sica, resultante dos aˆngulos concebidos nos quatro cantos facetados da cu pula
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- Igor Ramalho Branco
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1 Mi dia: ARCOweb Data: 23/09/08 Mate ria: Ruy Ohtake - Edifi cio Santa Catarina, Sa o Paulo. Ruy Ohtake Edifi cio Santa Catarina, Sa o Paulo Plantas, cortes e fachadas Todas as pa ginas sobre o autor Todas as pa ginas relacionadas ao tema Microsoft Ficha te cnica deste projeto Fornecedores para esta obra Automatic translation by A forma geode sica, resultante dos aˆngulos concebidos nos quatro cantos facetados da cu pula
2 Dois conceitos para a fachada As linhas curvas no encontro das fachadas e na cu pula do edifi cio orientaram e constitui ram o grande desafio do projeto de caixilharia, que desenvolveu para a obra dois conceitos distintos - uma face plana, mais simples, e a forma geode sica no topo, trabalhada de modo artesanal. Construi do em terreno de propriedade do Hospital Santa Catarina, no trecho inicial da avenida Paulista, o edifi cio tem 17 andares de escrito rios e um audito rio no 18º pavimento. Estruturado em quatro pilares, ele tem como destaques as linhas curvas nas quinas e no coroamento e um recuo do quarto ao sexto piso, que resulta em reduc a o do tamanho de laje de metros quadrados, nos pavimentos-tipo, para 542 metros quadrados. No quarto andar, a laje cede espac o para um amplo terrac o e as faces se alinham a` estrutura do pre dio. Um dos grandes desafios foi a construc a o das fachadas - compostas por vidros e fumeˆ e frisos meta licos vermelhos - em concordaˆncia com as linhas da cu pula. Podemos considerar que houve duas obras em uma, afirma Daniel Lopes, te cnico responsa vel da Alumigon. A empresa foi contratada para o desenvolvimento do projeto, fornecimento de perfis e acesso rios e gerenciamento da execuc a o das fachadas a partir de estudo do consultor Ma rio Newton Leme. Ate o 16º andar, o conceito adotado foi o de fachadas planas, em modulac a o de mili metros, com cantos facetados, de execuc a o relativamente fa cil. Para permitir o encontro delas com o desenho curvo, os perfis foram desenvolvidos para um u nico aˆngulo, leve e conti nuo, exclusivo para a obra, que utilizou a fachada Shadow, da Alumigon, com o sistema stick. Ja a cu pula, segundo Lopes, foi um trabalho artesanal, pois a continuidade dos aˆngulos nos quatro cantos facetados resultou em uma forma geode sica, sendo todas as correc o es executadas durante a instalac a o. Os acertos da estrutura de alumi nio junto a cada quadro da cu pula sa o especi ficos, pois a estrutura de ac o e algo de difi cil afinac a o, explica Lopes. Outro desafio foi a execuc a o da cu pula, pois o u nico espac o disponi vel era o heliponto, um tanto deslocado para a parte posterior da obra. Para instalar os balancins que alcanc assem as faces (principalmente os cantos) foram desenvolvidas hastes com mais de 25 metros. Os vidros da cu pula foram colados com silicone estrutural nos quadros de alumi nio, ic ados e fixados em travessas previamente instaladas na posic a o frontal. Trata-se de uma soluc a o inovadora, segundo Lopes, pois os quadros levavam, numa operac a o u nica, todas as guarnic o es vulcanizadas e presilhas. Dessa forma, a fachada Shadow trouxe grande economia de tempo e de
3 acesso rios, reduzindo em 1/3 o custo de instalac a o. Na sequ eˆncia, veja detalhes executivos da caixilharia das fachadas planas, dos cantos curvos e da cu pula. Trelic as verticais curvas A cu pula de vidro esconde a laje estruturada em concreto para abrigar o heliponto. Ela parte de uma a rea em planta de cerca de metros quadrados, no ni vel do 17º pavimento, fechando para 555 metros quadrados, no ni vel da a rea de emergeˆncia, com altura de 19,50 metros. Na vertical, estende-se ate o ni vel da casa das ma quinas, tendo raios de curvatura varia veis a partir dali. A estrutura construi da para receber os quadros de vidro e perfis de alumi nio foi projetada pela Alaxis e fabricada com tubos quadrados de ac o ASTM A572 grau 50. Por ser um setor visi vel a partir do exterior e de diversas a reas internas do pre dio, a cu pula deveria ter desenho o mais uniforme possi vel, utilizando poucos tipos de perfil e sem muitos contraventamentos, explica o engenheiro Nazir Abdo, da Alaxis. Todo o conjunto estrutural e composto por trelic as verticais curvas, projetadas com perfis W e cantoneiras laminadas. As trelic as esta o espac adas a cada 2,50 metros e engastadas nas vigas de concreto dos ni veis, atrave s de bases de ac o e chumbadores qui micos. Para sua interligac a o foram utilizadas longarinas distanciadas 2,50 metros, na vertical. Pele de vidro no te rreo A Alaxis desenvolveu tambe m o projeto estrutural do fechamento do te rreo. A estrutura meta lica e formada por montantes de tubos redondos com 168 mili metros de diaˆmetro e longarinas de apoio da pele de vidro em tubos retangulares de 90 x 50 mili metros. Ela vence uma altura de 8,60 metros, com 7,20 metros do piso ao teto. Segundo a Alumigon, para o fechamento do hall do te rreo foi desenvolvido um sistema de grelha com tampas, presilhas, vidros e colunas. Os paine is de vidro teˆm modulac a o de mili metros e esta o ancorados diretamente na estrutura com pec as de fixac a o de alumi nio. Devido a`s dimenso es dos quadros, foi criada uma estrutura auxiliar de ac o, conforme opc a o do empreendedor, obtendo-se, assim, a seguranc a necessa ria. O conjunto fornecido pela Alumigon para compor o envolto rio do edifi cio supera as exigeˆncias da norma NBR , segundo Lopes. Ale m de ca lculos estruturais para chegar a` construc a o ideal, tambe m foram executados testes de desempenho em laborato rio do Instituto Tecnolo gico da Construc a o Civil (Itec). Nas fachadas foi utilizado vidro laminado refletivo de oito mili metros nas cores e fumeˆ e no te rreo laminado incolor de dez mili metros. A cu pula ganhou laminados refletivos de dez e 12 mili metros em paine is planos e
4 modelados, com medidas aproximadas de x mili metros. Veja na tabela o desempenho dos vidros. Texto resumido a partir de reportagem de Cida Paiva Publicada originalmente em FINESTRA Edic a o 53 Junho de 2008 Edifi cio Santa Catarina Do quarto ao sexto andar, o edifi cio apresenta recuo Nos cantos curvos, os perfis foram desenvolvidos para um u nico aˆngulo, leve e conti nuo, exclusivo para a obra A forma geode sica exigiu trabalho quase artesanal No te rreo, os quadros de vidro esta o fixados em estrutura auxiliar de ac o Desempenho dos vidros fumeˆ 8 mm 8 mm 10 mm 12 mm Transmissa o luminosa 8,3% 8,3% 8,3% 8,3% Reflexa o luminosa 17% 34,8% 34,8% 34,8% Absorc a o 80% 61,4% 61,4% 61,4% Fator solar 29,8% 24,2% 24,2% 24,2% Coeficiente de 0,34 0,28 0,28 0,28
5 sombreamento US 6,375 W/m² RHG 266 W/m² 224 W/m² 224 W/m² 224 W/m²
ENG. MAURICIO MELLO. Coord. Adjunto Contrato ARQ. LILIANA LASALVIA ENG. MAURICIO MELLO. Sítio. Área do sítio GERAL. Especialidade / Subespecialidade
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